

A maternidade é uma enorme parte da vida de Anita da Costa.
Descobrimos as suas escolhas como mãe, de Moda e não só: ficámos a conhecê-la um pouco melhor com a nossa entrevista em sua casa, no Porto, ao lado dos filhos Belém, de 3 anos, e Gaspar, de 6 meses.



Como resumes a experiência de passar a ser também mãe?
É, provavelmente, o termo mais complexo com o qual me cruzei na vida. "Mãe" começou por significar o meu porto seguro, a minha mãe, a quem ainda hoje ligo a qualquer momento para fazer perguntas estapafúrdias do género de "como é que tiro uma nódoa de pêssego da roupa"? Sempre que estou ao lado dela, sinto que posso relaxar e ter 15 anos outra vez. Nesses momentos, posso ser só filha. Por breves instantes, porque entretanto os meus filhos acabam por chamar por mim.
Um dia, com a nossa própria gravidez, passa a significar um misterioso sentimento de amor, por alguma coisa que ainda não conhecemos. De um dia para o outro, começamos a "viver no caos", nos primeiros meses de vida de um bebé, principalmente no primeiro filho! Depois, "Mãe" passou a ser o meu nome favorito. Ouvir os meus filhos dizê-lo é das melhores sensações do mundo. Ser mãe é a parte de mim de que mais gosto, mas sei que só consigo desfrutar plenamente da maternidade porque reservo tempo para mim. Ser mãe não é fácil todos os dias!

O que mais te surpreendeu na maternidade?
A queda livre que é o nascimento de um primeiro filho. O cocktail de emoções e a forma como a vida muda. Não estava preparada, mas alguém está?






Qual é a tua parte favorita da maternidade?
Não importa quão mau um dia foi, porque chegar a casa ao final do dia e ver os meus filhos, é a melhor sensação do mundo. Adoro acordar num sábado de manhã e imaginar 48h seguidas com eles non-stop.
Sei que vou acabar o fim de semana mais cansada do que estou durante a semana, mas é um cansaço diferente. Imaginem uma corrida: pode ser desafiante, mas libertarmos endorfinas faz-nos felizes. É essa a sensação!