Quantos focos precisa por m2

Em termos de iluminação de casas podemos ter como referência, um foco por metro quadrado permitindo uma distância de um metro entre cada foco e cerca de meio metro de paredes. O El Corte Inglés mostra-lhe a importância da iluminação nos diferentes espaços interiores.

É importante termos em conta as necessidades de iluminação de cada divisão: nas cozinhas de muitas luzes com potência elevada em comparação aos quartos.

Quais os focos mais adequados para cada espaço da casa?

• Iluminação para o quarto - Num quarto com vinte metros quadrados podemos utilizar oito ou dez focos de luz, pois esta divisão pede uma iluminação quente e tranquila.
  
  
• Iluminação para a sala de estar ou de jantar - As salas de estar e de jantar são divisões das casas que pedem bastante luz devido à sua dimensão. A iluminação destas divisões é caracterizada por ser quente e suave. Para uma sala de trinta metros quadrados pode instalar entre doze a quatorze focos de luz.
  
  
• Iluminação na cozinha - Esta divisão da casa exige uma iluminação plena e forte, numa cozinha com quinze metros quadrados devem ser utilizados entre dez a doze focos.
  
  
• Iluminação para a casa de banho - Para a casa de banho precisamos de uma iluminação funcional e suave. Caso a casa de banho tenha seis metros quadrados devem ser utilizados apenas seis focos de luz, o que corrobora a teoria inicial de um foco por cada metro quadrado.
  
  
• Iluminação para o corredor - Um corredor com dois metros quadrados deve seguir a mesma logica anteriormente apresentada, mas temos de ter em consideração o ambiente que se pretende neste corredor e analisar o seu nível de brilho. Casa pretenda ter um corredor de passagem, este deve ser bastante iluminado.

INFORMAÇÕES E NORMAS DE ILUMINAÇÃO EM ESPAÇOS INTERIORES:

Em Portugal, as diretrizes para a iluminação de espaços interiores geralmente seguem padrões internacionais. A norma europeia EN 12464-1 estabelece recomendações específicas para a iluminação de locais de trabalho internos, e embora não seja exclusivamente aplicável a espaços residenciais, pode ser uma referência bastante útil.

De acordo com essa norma, a quantidade de luz necessária varia de acordo com o tipo de ambiente e a tarefa realizada. Por exemplo, para áreas de trabalho geral, como escritórios, são recomendados cerca de 500 lux (unidade de medida de iluminância) como valor médio. Para tarefas específicas que exigem mais detalhes visuais, como leitura ou trabalhos de precisão, a recomendação pode subir para 750 a 1000 lux (unidade de medida de iluminância).

Em termos de quantidade de focos de iluminação, isso dependerá das características dos próprios focos e da distribuição da luz. A eficiência luminosa dos dispositivos de iluminação, medida em lúmens por watt (lm/W), é um fator importante. Além disso, a disposição dos focos, a altura do teto e a cor das paredes podem afetar significativamente a eficácia da iluminação.


Ao calcular a quantidade de focos necessários, é fundamental considerar a uniformidade da iluminação para evitar sombras excessivas ou áreas com pouca luz. A utilização de lâmpadas com tecnologia LED, por exemplo, muitas vezes oferece opções mais eficientes em termos de energia e permite uma melhor distribuição da luz.


É também relevante ter em conta a função específica de cada área dentro do espaço. Uma sala de estar pode ter requisitos diferentes de uma cozinha ou de um quarto. A combinação de iluminação geral, tarefa e ambiente pode ser alcançada através de uma abordagem equilibrada e flexível na instalação dos focos.

Em resumo, enquanto as normas fornecem orientações valiosas, a personalização da iluminação de acordo com as necessidades específicas do espaço é crucial.