Rosácea na pele

A vermelhidão facial é dos principais sinais de uma pele com rosácea.  Contudo, um fator de sucesso no tratamento da rosácea é um diagnóstico correto, pois facilmente podemos confundir com outras alterações cutâneas que também apresentam a vermelhidão como um dos sinais mais frequentes, como eczema, dermatite seborreica ou fragilidade cutânea.

Editorial Como tratar a Rosácea Fullsize mobile rosacea

             by URIAGE

EDITORIAL  Rosácea Cláudia Abreu de Almeida EDITORIAL  Rosácea Cláudia Abreu de Almeida

O que ter em atenção em casos de rosácea na pele?

A causa da rosácea continua a não estar completamente desvendada para os profissionais de saúde. O conhecimento atual revela que são vários os fatores intervenientes na patologia, sendo os agravantes, a exposição à radiação UVA e UVB, as alterações emocionais e o stress, o álcool, a alimentação com especiarias, as alterações metabólicas, a sensação de calor, alterações abruptas de temperatura e produção de suor.

Todos estes fatores podem ser responsáveis por desencadear surtos de rosácea na pele. Torna-se essencial os pacientes conhecerem a sua pele e evitarem os fatores que agravam a sua rosácea em particular, de forma a conseguir diminuir os surtos e o seu agravamento  ao longo do tempo.


Desmistificar a rosácea Desmistificar a rosácea

Desmistificar a rosácea na pele 

A rosácea é uma patologia cutânea crónica predominante no sexo feminino e com o pico nas idades entre os 40 e 50 anos. É uma patologia multifatorial caracterizada por vermelhidão (temporária ou permanente), dilatação gradual de vasos sanguíneos superficiais visíveis, designadas por telangiectasias, e alterações imunológicas que levam ao desenvolvimento de pápulas e pústulas (em determinados casos). 

Estas alterações surgem, particularmente, na zona central da face como maçãs do rosto, nariz, queixo e testa. Em adição a estes sinais, podem surgir certos sintomas de rosácea, como sensação de queimadura, tendência para a secura da pele, calor ou formigueiro, que podem persistir durante vários minutos nas fases de surto da rosácea.

A rosácea pode ser subdivida em 4 tipos:

  1. Rosácea eritemato telangiectásica: caracterizada por vermelhidão e dilatação dos vasos capilares do rosto.
  2. Rosácea pápulo-pustulosa: ou “rosácea acneica”, é igualmente caracterizada por pápulas e pústulas na zona central do rosto.
  3. Rosácea fimatosa ou hipertrófica: caracterizada por uma pele mais espessa na zona do nariz. Mais frequente no sexo masculino. 
  4. Rosácea ocular: caracterizada por irritação, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos. 
Editorial Como tratar a Rosácea Editorial Como tratar a Rosácea

O que ter em atenção em casos de rosácea na pele?

A causa da rosácea continua a não estar completamente desvendada para os profissionais de saúde. O conhecimento atual revela que são vários os fatores intervenientes na patologia, sendo os agravantes, a exposição à radiação UVA e UVB, as alterações emocionais e o stress, o álcool, a alimentação com especiarias, as alterações metabólicas, a sensação de calor, alterações abruptas de temperatura e produção de suor.

Todos estes fatores podem ser responsáveis por desencadear surtos de rosácea na pele. Torna-se essencial os pacientes conhecerem a sua pele e evitarem os fatores que agravam a sua rosácea em particular, de forma a conseguir diminuir os surtos e o seu agravamento  ao longo do tempo.


Tenho Rosácea... E agora?

O diagnóstico de rosácea passa por uma avaliação sintomática e correta por um dermatologista, que irá aconselhar o melhor tratamento, a longo prazo. A rosácea não tem uma cura definitiva e devemos viver em conformidade com esta patologia. Contudo, viver em conformidade, não significa sem qualidade de vida.

Atualmente, os tratamentos farmacológicos em conjunto com uma rotina de pele adequada e apropriada para uma pele sensível, como a pele com rosácea, é suficiente para reduzir a severidade da patologia e o seu impacto na qualidade de vida e na auto-estima do paciente.


Tenho rosácea, e agora? Tenho rosácea, e agora?

1.

A higiene deve ser realizada com produtos suaves enriquecidos com ativos calmantes e que promovam a frescura cutânea, de forma a contrariar a sensação de calor inerente da rosácea.

2.

Devemos optar por produtos hidratantes enriquecidos com ativos corretivos, que diminuam a vermelhidão e que diminuam o aspeto das lesões recorrentes na rosácea.

3.

Utilizar produtos SOS com ação calmante e de frescura imediata para situações de surto recorrentes da rosácea. Alguns exemplos são máscaras calmantes e água termal.

4.

A proteção solar é essencial. A exposição solar sem proteção adicional é um fator agravante dos surtos de rosácea. Um protetor solar com SPF 30 ou SPF 50+ será sempre a melhor opção para garantir uma exposição solar protegida. Estes protetores solares poderão ainda ter cor, de forma a disfarçar a vermelhidão e lesões de rosácea.

5.

Evitar os fatores agravantes enunciados anteriormente e ter em atenção a alimentação, a ingestão de bebidas alcoólicas e o stress.

6.

Evitar cosméticos agressivos para a pele. A pele com rosácea é conhecida como uma pele com maior predisposição a sensibilidade. Deve ser evitada a utilização de cosméticos com determinados ingredientes reconhecidos como irritantes, como retinol, vitamina C pura e alfa-hidroxiácidos.

7.

Ter em atenção a temperatura da água do banho e da higiene do rosto. Água com temperatura muito diferente da temperatura corporal, poderá agravar as lesões da rosácea. Optar por água tépida ou por produtos de higiene sem necessidade de serem removidos com água.

Mesmo sendo uma situação crónica, é controlável quando seguimos determinadas diretrizes. Devemos encarar a rosácea como parte da nossa pele e da nossa história de vida.